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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Post.27:

 Aspectos científicos do Espiritismo.
  Ectoplasma

O termo ectoplasma (gr. ektós "por fora" e plasma "molde" ou "substância" que sai de qualquer lugar do corpo), foi introduzido na Parapsicologia pelo  fisiologista Charles Richet  para designar uma espécie de substância esbranquiçada que pode exteriorizar-se para fora do corpo de determinados médiuns, mais frequentemente pela boca, mas que pode sair por qualquer parte do corpo. É também supostamente sensível a determinados impulsos, se exterioriza visível a partir do corpo de determinados indivíduos com características especiais "sensitivo" permitindo a materializaçãode formas de corpos humanos distintos daquele de onde saiu ou de formas de membros tais como mãos, rostos e bustos.

O ectoplasma é a combinação do fluido vital do médium com outros elementos para nós desconhecidos e com o qual o espírito produz materializações tangíveis ou não e outros efeitos físicos. A princípio invisível aos nossos olhos, ao se condensar, sob o pensamento e a vontade do Espírito, adquire o aspecto de um vapor esbranquiçado, e que vai tomando a forma desejada pelo desencarnado podendo essa forma ficar intangível ou até mesmo tangível. Poderíamos fazer uma analogia com o vapor d'água, que está no ar invisível aos nossos olhos, mas pode condensar-se formando nuvens, e até tornar-se tangível ao cair sob a forma de pedras de gelo. Esse fluido é emanado por várias partes do corpo do médium, e não apenas pela boca ou nariz. 
O fenômeno envolvendo ectoplasma ocorreu de forma abundante no final do séc XIX e início do séc XX. Foi a época em que foram documentados os mais importantes casos de materialização na Europa e nos Estados Unidos, com grande repercussão nos meios de comunicação e cujas sessões tiveram a presença de cientistas e pesquisadores renomados, como William Crookes, Alexandre Aksakof, César Lombroso.

O ectoplasma é substância amorfa, vaporosa, com tendência à solidificação e tomando forma por influência de um campo organizador específico a mente dos encarnados e desencarnados. Facilmente fotografado, de cor branca-acinzentada, vai desde a névoa transparente à forma tangível. O Ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispíritica (duplo etéreo), pode ser comparado à genuína massa protoplasmática, sendo extremamente sensível, animado de princípios criativos, que funcionam como condutores de eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam, invariavelmente, à vontade do médium, que os exterioriza ou dos Espíritos desencarnados ou não, que sintonizam com a mente mediúnica.O ectoplasma seria substância originária no protoplasma* das usinas celulares. O Ectoplasma doado pelo médium depois da moldagem pelo processo de condensação, voltará à sua fonte por mecanismo inverso.

                                                                       

Ectoplasma sendo doado pelo médium


O ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispirítica, assim como um produto de emanações da alma pelo filtro do corpo, e é recurso peculiar não somente ao homem, mas a todas as formas da Natureza. Em certas organizações fisiológicas especiais da raça humana, comparece em maiores proporções e em relativa madureza para a manifestação necessária aos efeitos físicos que analisamos. É um elemento amorfo, mas de grande potência e vitalidade. Pode ser comparado a genuína massa protoplásmica, sendo extremamente sensível, animado de princípios criativos que funcionam como condutores de eletricidade e magnetismo, mas que se subordinam, invariavelmente, ao pensamento e à vontade do médium que os exterioriza ou dos Espíritos desencarnados ou não que sintonizam com a mente mediúnica, senhoreando-lhe o modo de ser. Infinitamente plástico, dá forma parcial ou total às entidades que se fazem visíveis aos olhos dos companheiros terrestres ou diante da objetiva fotográfica, dá consistência aos fios, bastonetes e outros tipos de formações, visíveis ou invisíveis nos fenômenos de levitação, e substancializa as imagens criadas pela imaginação do médium ou dos companheiros que o assistem mentalmente afinados com ele.”Transcrevemos todo este trecho por conter as principais características do ectoplasma. Desse modo, vemos que se trata de uma “emanação”, um produto orgânico por assim dizer, presente em todos os seres vivos e que guarda íntima relação com o metabolismo de alguns órgãos/estruturas. No homem, nota-se maior produção de ectoplasma pelas células nervosas, daí ser chamado por alguns autores como “fluido nervoso”. A produção em gânglios nervosos mesentéricos é descrita como sendo abundante, e o tipo de fluido pesado processado ali auxiliaria na confecção do ectoplasma. Sua liberação pode ocorrer por todos os orifícios do corpo, mais comumente pela boca e pela genitália. Este fluido segundo a maioria dos autores, retorna ao médium doador, ainda que não completamente, como mostra o esgotamento causado por esse tipo de fenômeno.


Nos Domínios da Mediunidade
Título: "NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE" – Edição consultada: 34ª Edição/2010 
Autor: Espírito ANDRÉ LUIZ (pseudônimo espiritual de um consagrado médico que exerceu a Medicina no Rio de Janeiro)
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER (concluída em 1954).
Edição: Primeira edição em 1954, pela Federação Espírita Brasileira (Rio de Janeiro/RJ)


Livro Nos Domínios da Mediunidade
André Luiz


Nos esclarece o Espiritismo que o  fenômeno envolvendo o ectoplasma é especialíssimo, o médium é desdobrado e afastado do cobrpo, semelhante a um desencarne. Assim prostrado, sob o domínio dos "técnicos espirituais", começa a expelir o ectoplasma, qual pasta flexível, à maneira de uma geléia viscosa e semi-líquida, através de todos os poros, com mais abundância pelos orifícios naturais, particularmente da boca, narinas, e ouvidos, além do tórax e das extremidades dos dedos. Esse fluido condensado, de alvura extraordinária, ligeiramente luminosa, comparável à clara de ovo, com um cheiro característico, indescritível. Dessa forma, o médium começa a desmaterializar-se. O ectoplasma, por sua vez envolve o perispírito do espírito a ser materializado, semelhante a peças de tecido leves e finos, ou interpenetra os objetos, dando-lhes forma e movimento. O fenômeno independe das qualidades morais e do caráter do médium, são emanações psicofísicas, das quais o citoplasma é uma das fontes de origem.

Nos esclarece o Espiritismo que o  fenômeno envolvendo o ectoplasma é especialíssimo, o médium é desdobrado e afastado do cobrpo, semelhante a um desencarne. Assim prostrado, sob o domínio dos "técnicos espirituais", começa a expelir o ectoplasma, qual pasta flexível, à maneira de uma geléia viscosa e semi-líquida, através de todos os poros, com mais abundância pelos orifícios naturais, particularmente da boca, narinas, e ouvidos, além do tórax e das extremidades dos dedos. Esse fluido condensado, de alvura extraordinária, ligeiramente luminosa, comparável à clara de ovo, com um cheiro característico, indescritível. Dessa forma, o médium começa a desmaterializar-se. O ectoplasma, por sua vez envolve o perispírito do espírito a ser materializado, semelhante a peças de tecido leves e finos, ou interpenetra os objetos, dando-lhes forma e movimento. O fenômeno independe das qualidades morais e do caráter do médium, são emanações psicofísicas, das quais o citoplasma é uma das fontes de origem.

Para atingir a materialização será necessário:

A – Forças superiores e sutis da nossa esfera.

B – Ectoplasma – extraído do médium – energia da natureza terrestre material para obter a tangibilidade real.

Fluidos: -A – Forças superiores e sutis da nossa esfera.

Fluidos: – B – Recursos do médium e dos que assistem = Ectoplasma.

Fluidos: - C -  Energias da natureza terrestre.

Os fluidos “A” podem ser os mais puros e os fluidos “C” os mais dóceis, mas os fluidos “B” são capazes de estragar e impedir a materialização

* no item Fluidos A onde lê-se "da nossa esfera" entenda-se como esfera espiritual


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