Post.71:
COMO É O CÉU, O INFERNO E O PURGATÓRIO PARA O ESPÍRITA?
INFERNO
PURGATÓRIO
CÉU: A teologia cristã reconhece três céus: o 1º é o da região do ar e das nuvens; o 2º o espaço em que giram os astros; o 3º fica além deste, é a morada de Deus, a habitação dos bem-aventurados que O contemplam face a face. É conforme a esta crença que se diz que S. Paulo foi alçado ao 3º céu. Mas, para os espíritas, o céu está dentro de cada um de nós, é uma conquista interior. É a sensação do dever cristão cumprido, que nos fará sentir felizes, onde estivermos. Estejamos encarnados ou desencarnados.
INFERNO: Jesus dizia, em suas pregações, que a alma culpada sofreria tormentos em suas culpas, depurando-se como o lixo queimado na Geena, um vale onde no passado eram oferecidos sacrifícios ao deus Moloch. Mais tarde, o local tornou-se um lixão, onde queimavam cadáveres de criminosos, carcaças de animais, etc. Os teólogos medievais, interpretaram esta comparação de Jesus como sendo o inferno, localizado no interior da Terra, onde as almas condenadas ardem em chamas eternas, sem jamais se consumir, em imperdoável sofrimento. Para nós espíritas, o sofrimento é moral. Assim, o Céu e o Inferno são estados de consciência e não um local geográfico. Quem já sentiu a angústia do arrependimento mais intenso, por uma falta cometida, tem uma pequena idéia do que é o sofrimento dos Espíritos culpados, que se tornam muito mais intenso na Espiritualidade, onde não há as limitações impostas pelo corpo físico, nem as ilusões da existência material, que ocultam as percepções e anestesiam a consciência. O Espírito comprometido com o mal mergulha, ao desencarnar, num torvelinho de emoções e lembranças relacionados com suas faltas, experimentando sofrimentos morais tão intensos que não há nada que se lhes compare na Terra, onde o levará para regiões (UMBRAIS) que condizem com o estado de sua consciência. O umbral é definido como uma "região destinada a esgotamento de resíduos mentais.” Assim sendo, entende-se como um período posterior ao desencarne (processo em que a alma abandona o corpo após a morte deste) que possibilita à alma entender o seu atual estado espiritual. O tempo de permanência no Umbral, e a ocorrência de processos dolorosos de culpa e flagelação, vai depender do estágio evolutivo da alma e do reconhecimento humilde das faltas cometidas (quando for o caso).
PURGATÓRIO: Devemos lembrar que, não há nenhuma referência explícita na Bíblia sobre o purgatório. Segundo a tradição ortodoxa, o purgatório seria uma região no Além onde estagiam as almas que, embora arrependidas e "na graça de Deus", por submeterem a sacramentos religiosos, não são suficientemente puras para elevarem-se ao Céu. Morrem abençoadas, mas não redimidas (perdoadas). É preciso sofrer, pagar os débitos, depurar-se nesta tal região. Em torno desta idéia exploraram a ingenuidade do povo. Na época, organizações religiosas, vendiam para as famílias ricas, a transferência de seus mortos do purgatório para o paraíso. Diziam os religiosos que se a família doasse grande soma de dinheiro para a igreja ou comprasse "relíquias" (a peso de ouro), que diziam ser parte do corpo de um santo (ossos, dentes, cabelos, unhas) o morto seria transferido do purgatório para o céu mais rápido. Então, o purgatório tornou-se uma saída para não cumprir as "penas eternas" no inferno, aberração teológica incompatível com a justiça e misericórdia de Deus. Nós espíritas, entendemos por purgatório, as dores físicas e morais: o tempo da expiação. Quase sempre, é na Terra que fazemos o nosso purgatório, ou seja, que expiamos as nossas faltas. Purgatório significa purgação, purificação. O purgante é o remédio que limpa o organismo. E as dores e aflições é o purgante que limpa a alma das transgressões à Lei Divina. Podemos dizer que, o caminho mais rápido e seguro entre o purgatório e o Céu, é “O PRÓXIMO”. Na medida em que estivermos dispostos a respeitar, ajudar, compreender e amparar aqueles que nos rodeiam, seja o familiar, o colega de serviço, o amigo, o indigente, o doente, estaremos habilitando-nos à felicidade, contribuindo para que ela se estenda sobre o Mundo. Portanto, não nos elevaremos se não tivermos dispostos a auxiliar os companheiros que conosco estagiam no purgatório terrestre.
Chico Xavier resume o assunto na seguinte frase: “Dentro da visão espírita, céu, inferno e purgatório começam dentro de nós mesmos. A alegria do bem praticado é o alicerce do céu. A má intenção já é um piso para o purgatório e o mal devidamente efetuado, positivado, já é o remorso que é o princípio do inferno.”
INFERNO: Jesus dizia, em suas pregações, que a alma culpada sofreria tormentos em suas culpas, depurando-se como o lixo queimado na Geena, um vale onde no passado eram oferecidos sacrifícios ao deus Moloch. Mais tarde, o local tornou-se um lixão, onde queimavam cadáveres de criminosos, carcaças de animais, etc. Os teólogos medievais, interpretaram esta comparação de Jesus como sendo o inferno, localizado no interior da Terra, onde as almas condenadas ardem em chamas eternas, sem jamais se consumir, em imperdoável sofrimento. Para nós espíritas, o sofrimento é moral. Assim, o Céu e o Inferno são estados de consciência e não um local geográfico. Quem já sentiu a angústia do arrependimento mais intenso, por uma falta cometida, tem uma pequena idéia do que é o sofrimento dos Espíritos culpados, que se tornam muito mais intenso na Espiritualidade, onde não há as limitações impostas pelo corpo físico, nem as ilusões da existência material, que ocultam as percepções e anestesiam a consciência. O Espírito comprometido com o mal mergulha, ao desencarnar, num torvelinho de emoções e lembranças relacionados com suas faltas, experimentando sofrimentos morais tão intensos que não há nada que se lhes compare na Terra, onde o levará para regiões (UMBRAIS) que condizem com o estado de sua consciência. O umbral é definido como uma "região destinada a esgotamento de resíduos mentais.” Assim sendo, entende-se como um período posterior ao desencarne (processo em que a alma abandona o corpo após a morte deste) que possibilita à alma entender o seu atual estado espiritual. O tempo de permanência no Umbral, e a ocorrência de processos dolorosos de culpa e flagelação, vai depender do estágio evolutivo da alma e do reconhecimento humilde das faltas cometidas (quando for o caso).
PURGATÓRIO: Devemos lembrar que, não há nenhuma referência explícita na Bíblia sobre o purgatório. Segundo a tradição ortodoxa, o purgatório seria uma região no Além onde estagiam as almas que, embora arrependidas e "na graça de Deus", por submeterem a sacramentos religiosos, não são suficientemente puras para elevarem-se ao Céu. Morrem abençoadas, mas não redimidas (perdoadas). É preciso sofrer, pagar os débitos, depurar-se nesta tal região. Em torno desta idéia exploraram a ingenuidade do povo. Na época, organizações religiosas, vendiam para as famílias ricas, a transferência de seus mortos do purgatório para o paraíso. Diziam os religiosos que se a família doasse grande soma de dinheiro para a igreja ou comprasse "relíquias" (a peso de ouro), que diziam ser parte do corpo de um santo (ossos, dentes, cabelos, unhas) o morto seria transferido do purgatório para o céu mais rápido. Então, o purgatório tornou-se uma saída para não cumprir as "penas eternas" no inferno, aberração teológica incompatível com a justiça e misericórdia de Deus. Nós espíritas, entendemos por purgatório, as dores físicas e morais: o tempo da expiação. Quase sempre, é na Terra que fazemos o nosso purgatório, ou seja, que expiamos as nossas faltas. Purgatório significa purgação, purificação. O purgante é o remédio que limpa o organismo. E as dores e aflições é o purgante que limpa a alma das transgressões à Lei Divina. Podemos dizer que, o caminho mais rápido e seguro entre o purgatório e o Céu, é “O PRÓXIMO”. Na medida em que estivermos dispostos a respeitar, ajudar, compreender e amparar aqueles que nos rodeiam, seja o familiar, o colega de serviço, o amigo, o indigente, o doente, estaremos habilitando-nos à felicidade, contribuindo para que ela se estenda sobre o Mundo. Portanto, não nos elevaremos se não tivermos dispostos a auxiliar os companheiros que conosco estagiam no purgatório terrestre.
Chico Xavier resume o assunto na seguinte frase: “Dentro da visão espírita, céu, inferno e purgatório começam dentro de nós mesmos. A alegria do bem praticado é o alicerce do céu. A má intenção já é um piso para o purgatório e o mal devidamente efetuado, positivado, já é o remorso que é o princípio do inferno.”
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