Post.172
Massacre "em nome de Deus": Uma história de fanatismo cruel.
Em
"A Noite de São Bartolomeu", a escritora Wera Krijanowska relata um dos
episódios mais bárbaros dos conflitos entre católicos e protestantes na
França do Século XVI.
Uma
princesa católica se casa com um líder protestante para simbolizar a
paz entre as duas crenças que vinham se enfrentando em guerras
religiosas. Na madrugada do casamento,
porém, dezenas de líderes protestantes são executados a mando da
família da noiva, dando início a um massacre que duraria meses.
O
episódio, conhecido como "A Noite de São Bartolomeu", dá o título da
obra ditada por J. W. Rochester à médium russa Wera Krijanowska,
relançado em nova edição pela editora Boa Nova.
No
Livro, Rochester descreve o cotidiano de intrigas, fofocas, delações e
traições que estiveram por trás do casamento entre a católica Margarida
de Valois, princesa francesa, e o jovem líder do Partido Protestante,
Henrique de Navarra. A união foi o marco de uma noite de assassinatos
organizados pela Rainha-Mãe Catarina de Médicis, mãe da noiva.
"Os anos se passaram e ela se tornou Rainha. Na manhã do desastre da
Revolução de São Quentim, ela foi encarregada da regência provisória do
reino e revelou recursos políticos e uma energia que não se supunha ela
tivesse."
A tragédia, cometida "em nome de Deus", foi uma manobra fanática,
imediatista e cruel responsável pelas mais inomináveis barbaridades,
desencadeando incidentes que se prolongaram em séculos de provações para
Espíritos que, na calada da noite, interferiram brutalmente no destino
de milhares de protestantes huguenotes.
A obra está disponível à venda nas livrarias do país e pelo site da editora:
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