Post.116:
DEUS EXISTE?
Questão nº 4 de O Livro dos Espíritos:
Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus? - perguntou Kardec
–
Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa.
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos
responderá. - respondeu os espíritos.
☼ Para
acreditar em Deus, basta ao homem lançar os olhos sobre as obras da
criação. O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da
existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir
que o nada pôde fazer alguma coisa.
COMENTÁRIO DE DIVALDO FRANCO: Diante
da calamidade do ceticismo, que voltou a crescer na década de 60 dr.
Cressey Morrison resolveu fazer a sua colaboração escrevendo um livro
(As 7 provas da existência de Deus). Assim, afirmou na sua postura de
acadêmico e homem de cultura, que acreditar em Deus não diminui a
dignidade da criatura humana. E que Deus já não é mais entidade
mitológica, mas a única fonte para explicar a realidade do Universo. Eis
algumas provas:
1º - Comecemos pelo movimento de rotação do sol, que é de cerca de 1.600 quilômetros
horários. Se, por acaso, este movimento fosse 10 vezes menor, o que
eqüivale dizer de 160Km/h, a vida na Terra seria impossível. Os dias
teriam 120 horas, assim como as noites. E durante as 120 horas de calor,
a vida seria totalmente destruída pela excedência de luminosidade, pela
ardência. E qualquer forma de vida que sobrevivesse morreria nas 120
horas de trevas, portanto de frio. Logo, alguém pensou sobre isso!
2º -
Se, por exemplo, o sol não se encontrasse a 150 milhões de quilômetros
de distância, digamos que ele estivesse a 100 milhões, a vida seria
impossível, porque os raios caloríficos seriam tão terríveis que
absorveriam todas as águas e a vida desapareceria. Mas, se por acaso, o
sol estivesse a 200 milhões de quilômetros de distância, a vida também
seria impossível por falta de calor suficiente. Se, por acaso, a lua
estivesse mais próxima da Terra, a vida seria totalmente impossível,
porque a pressão magnética sobre as águas ergueriam marés tão altas que
lavariam as cumeadas das montanhas e, através da erosão, destruiriam,
duas vezes ao dia, todas formas de vida. Logo, alguém – ou algo – pensou
matematicamente em como manter esse equilíbrio.
3º -
Se, por acaso, o fundo do mar fosse mais baixo dois metros apenas não
haveria a vida na superfície da Terra, pois a água do mar absorveria o
oxigênio e o gás carbônico e os seres vivos não poderiam respirar. Se,
por acaso, a atmosfera da Terra, que mede 60 quilômetros, fosse menor, a
vida seria totalmente impossível porque diariamente caem sobre a Terra
milhões de aerólitos, pedaços de planeta. Se a atmosfera da Terra não
houvesse sido necessariamente calculada, eles destruiriam a vida e
provocariam milhões de incêndios diariamente. Logo, alguém pensou sobre
isso!
4º -
Ninguém sabe qual é a sede do instinto dos animais. É algo tão
admirável que a Ciência ainda não localizou. Tomemos como exemplo o
“nosso” João de Barro, pássaro que, quando chega a Primavera, sobe no
galho mais alto da árvore mais elevada, coloca o bico na direção do
vento e ele sabe de que direção virá o vento quando chegar o próximo
inverno. Assim, o João de Barro constrói a casa colocando a porta no
sentido oposto do vento de inverno. Se a porta for colocada errada, as
suas crias morrerão. Mas o João de Barro não erra nunca.
5º -
Vamos usar outro exemplo: o instinto das enguias, que sabem que quando
procriam, elas morrem. E elas, só podem procriar em águas muito
profundas. Quando chega a época da reprodução, elas nadam milhares de
milhas marítimas, de todos os lados, de todos os mares, de todos os
oceanos onde estão, e vão reproduzir-se nas águas abissais das Bermudas.
Ali elas se reproduzem e morrem. E os seus filhos? Sem saberem de onde
vieram os seus ancestrais, nadam e voltam às águas de onde vieram os
seus genes. E não erram nunca. Jamais foram encontradas enguias
européias em águas americanas ou enguias americanas em águas européias. E
esse instinto foi tão caprichoso que, sabendo que a enguia européia
está mais longe do que a americana das águas das Bermudas, atrasa um ano
a reprodução européia para chegarem todas ao momento da reprodução na
América Central. É maravilhoso narrar a respeito dos instintos dos
animais. Mas quem ensinou primeiro pássaro fez isso. E fazem-no até
hoje. E Morrison afirma crer em Deus por causa também dos instintos dos
animais.
"Ninguém jamais viu a Deus", afirma João em sua epístola (I 4:12).
Por
que não? Porque "Deus é Espírito" (assim ensinou Jesus à mulher
samaritana, em Jo 4:24) e, como tal, não pode ser percebido pelos
sentidos comuns, materiais. Não podemos ver Deus com os olhos do corpo.
Embora
nos seja invisível, Deus não nos é totalmente desconhecido. Se não se
mostra aos olhos do corpo, Ele se faz evidente ante nossa compreensão
por todas as suas obras (a Criação) e podemos senti-Lo espiritualmente,
nas vibrações do seu infinito amor.
Quanto
mais desenvolvermos nosso conhecimento e sensibilidade espiritual, mais
"veremos" a Deus, percebendo, entendendo e sentindo sua divina presença
e ação em tudo o que existe, em tudo o que acontece.
"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." (Jesus -Mt 5:8)
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